Família feliz e reunida: Titi, Vi e eu na segundona, véspera da consciência negra, que tinha mais cara de sabadão. Primeiro uma paradinha na Vila Madoca, e um jantarzinho num japa bbb – bom, bonito e barato – até por que ninguém é milionário, ainda! Depois do jantar, e da cervejinha, claro, a dúvida: e agora, vamos pra onde? Eu, de cara, só apontei pro outro lado da rua e disse: Genésio! Não, eu não estava vendo meu marido Genésio... Me referi naquele momento ao bar que se chama Genésio. Muito bom, gente bonita, e um pouco de tudo: cerveja, bate-papo, cheiro de cigarro no ar, e muito sotaque paulistano, “meu”. Fomos até a porta do dito cujo, que àquela hora já tinha mais gente “pra lá do que pra cá” e após uma tentativa frustrada de aquisição-de-mesa-na-janelinha-do-bonde, decidimos nos encaminhar a outro bar, digamos, menos povoado.
Descendo a rua Aspicuelta e admirando a “paisagem”, eis que meu magnânimo dono, o Vi...adinho, teve uma graaaande idéia: e se a gente fosse ao Morisson? No começo fui logo pensando: putz, não to a fim de ver bicho grilo, mas por outro lado lá é do caralho, o som é bom e a cerveja... bem, a cerveja deve ser gelada... Consultamos então a Titi, que é a menos bicho grilo de nós três:
- Titi, você se importa de ir ao Morisson escutar um rock ‘n’ roll?
E pra nossa surpresa ouvimos um sonoro: SIIIIIIM! Com direito a sorrisão largo e tudo. Nos encaminhamos, os três bichinhos perdidos na noite paulistana, para a tal casa cujo slogan deveria ser: venha ao Morisson e saia com o ouvido zunindo! Não preciso nem dizer que foi só o segurança dizer que “hoje é dia de cover do Led Zep...” pro Vi não pensar duas vezes antes de exclamar seu famoso “aaai”... E adentramos no recinto que nos prometia uma noite do mais puro heavy metal. Mentira, heavy metal não, por que segundo meu dono, o Vi, Led Zeppelin “NÃO É HEAVY METAL!”.
Já dentro e com cervejas em mãos nos dirigimos ao palco, onde a banda cover se preparava para o seu show. Um japonesinho, magrelo, cabelo curto, com cara de doido e jeito de, digamos, florzinha, saracutiava os arredores dos músicos, esses sim com cara, cabelo e estilo de heavy, digo, rock ‘n’ roll. Não demorou muito para que os caras começassem a tocar. Pra nossa surpresa o tal japonesinho florzinha, que a gente duvidava que poderia ser alguma coisa na banda, era o vocalista. E pra nosso espanto, e espanto mesmo, a voz do cara era exatamente a voz do Robert Plant. Não é exagero não: o japonesinho filho da puta conseguiu imitar a voz do cara. E mais ainda: ficou perfeita! Bom, e se o cara conseguiu imitar a voz, que dirá os trejeitos. O “japonesinho do caralho”, que foi como nós o chamamos a noite toda, encarnava ali o próprio Robert, mesmo sendo John Bonham o único defunto da história...
Enfim, a segundona, com cara de sábado, foi o começo de feriado mais desfrutado do ano. Digo o começo porque ainda nem contabilizei as cifras do feriado em si, que por ter sido tão divertido quanto, merece um post só pra ele...
Descendo a rua Aspicuelta e admirando a “paisagem”, eis que meu magnânimo dono, o Vi...adinho, teve uma graaaande idéia: e se a gente fosse ao Morisson? No começo fui logo pensando: putz, não to a fim de ver bicho grilo, mas por outro lado lá é do caralho, o som é bom e a cerveja... bem, a cerveja deve ser gelada... Consultamos então a Titi, que é a menos bicho grilo de nós três:
- Titi, você se importa de ir ao Morisson escutar um rock ‘n’ roll?
E pra nossa surpresa ouvimos um sonoro: SIIIIIIM! Com direito a sorrisão largo e tudo. Nos encaminhamos, os três bichinhos perdidos na noite paulistana, para a tal casa cujo slogan deveria ser: venha ao Morisson e saia com o ouvido zunindo! Não preciso nem dizer que foi só o segurança dizer que “hoje é dia de cover do Led Zep...” pro Vi não pensar duas vezes antes de exclamar seu famoso “aaai”... E adentramos no recinto que nos prometia uma noite do mais puro heavy metal. Mentira, heavy metal não, por que segundo meu dono, o Vi, Led Zeppelin “NÃO É HEAVY METAL!”.
Já dentro e com cervejas em mãos nos dirigimos ao palco, onde a banda cover se preparava para o seu show. Um japonesinho, magrelo, cabelo curto, com cara de doido e jeito de, digamos, florzinha, saracutiava os arredores dos músicos, esses sim com cara, cabelo e estilo de heavy, digo, rock ‘n’ roll. Não demorou muito para que os caras começassem a tocar. Pra nossa surpresa o tal japonesinho florzinha, que a gente duvidava que poderia ser alguma coisa na banda, era o vocalista. E pra nosso espanto, e espanto mesmo, a voz do cara era exatamente a voz do Robert Plant. Não é exagero não: o japonesinho filho da puta conseguiu imitar a voz do cara. E mais ainda: ficou perfeita! Bom, e se o cara conseguiu imitar a voz, que dirá os trejeitos. O “japonesinho do caralho”, que foi como nós o chamamos a noite toda, encarnava ali o próprio Robert, mesmo sendo John Bonham o único defunto da história...
Enfim, a segundona, com cara de sábado, foi o começo de feriado mais desfrutado do ano. Digo o começo porque ainda nem contabilizei as cifras do feriado em si, que por ter sido tão divertido quanto, merece um post só pra ele...
PS: O título do post refere-se à minha transição, passageira, de paixonite... Estou dando um tempinho na bossa nova e curtindo coisas um pouco mais picantes. O violãozinho do João Gilberto pode esperar, bem como a voz afinadinha e perfeitinha da Nara...
Um comentário:
Meu, muuuuito bom!
Nós queremos beber o que aquele "japonesinho do caralho” tava bebeeeendo! hahahahahaha
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