quarta-feira, 23 de abril de 2008

A MEDIDA DO LIMITE

Não sei porque, mas me deu uma vontade doida de escrever sobre limites. Acho que os últimos acontecimentos andaram mexendo com a minha imaginação. Ou seria com a minha paciência?... Fato é que, porra, pra tudo existe limite, e nós já sabemos disso. Aliás, imagino eu, que todo ser humano nasce com uma vaga noção de que existe uma linha que é o extremo, que serve pra nos mostrar que a partir daquele ponto a vida não mais se responsabiliza por nossos atos, pois o limite chegou. Reparem em uma criança, por volta de, sei lá, 3 anos de idade, diante da bronca de um pai que está irritado e mandando a mesma ficar quieta: ela sabe do seu limite, e fica lá, quieta, até que as ânimos se acalmem. Imagino, contudo, que pessoas com patologias acerca de comportamento não levam em consideração os limites de cada situação, mas isso não quer dizer que não saibam que existe limite. Elas sabem sim (suponho eu... hehehe). Não sei que explicação psicológica dariam para isso, mas em algum lugar da consciência desse indivíduo está lá o conceito de limite e a percepção sobre ele. Vou estudar mais sobre o assunto pra poder desenvolver a idéia de forma mais clara, objetiva e sem pressuposições.

O que deixo para agora é apenas um questionamento: existe uma medida do limite? Se tudo tem limite, qual será a medida de cada limite? E quem impõe essa medida? A própria situação? Ou o cara que está tentando ultrapassar o tal do limite? Complicado? Confuso? Pois é, eu também fiquei... Mas tive que escrever, pois só asism visualizo melhor o que estou querendo entender...

5 comentários:

Anônimo disse...

olha, voar preso em balões, por exemplo!
Tipo, o cara não teve infância???
O mundo acabando e chega um tipo excêntrico e quer voar? e se diz padre!!
padre de quem?
e pra quem?
olha, são tantas coisas que extrapolam...tipo, super te entendi!

Maria Cláudia S. Lopes disse...

cometário engraçado o daí de cima rs
quando eu penso em limite eu tb penso em individualidade...acho que a medida do limite é pessoal...e no contato com outros a gente tenta acertar a medida certa..o que acho realmente difícil é sentir o próprio limite, difícil e imprescindível.

Manô disse...

Guria! Agora sim... quero ver se me organizo nas idéias...

Limites são feitos para que nossos atos não prejudiquem outras pessoas ou a nós mesmos. E eles são colocados pela sociedade, da mesma forma que a ética. É uma forma de viver em grupo com maior harmonia. Tanto que vemos: a violência tem um limite - sem um pouco de violência, fica tudo muito parado, mas não precisa sair matando e aterrorizando. Amor também tem limite, pois pode virar obcessão e prejudicar um círculo de pessoas. Coisas do gênero. Acho que é isso.

E acho que limites devem ser respeitados. Liberdade é outra coisa e também tem limite. Ela termina aonde começa a liberdade do outro.

O lance é pensar no coletivo. Ter empatia.

Bjs

Manô disse...

*obSessão!

Anônimo disse...

A R B Í T R I O . . .