quarta-feira, 21 de maio de 2008

ARRUFOS*


Adoro arrufos. Desde que me entendo por gente eu os tenho, e com as pessoas mais queridas. Mas só de uns tempos pra cá foi que me contaram do que se trata o tal... Ontem foi engraçado: três pessoas, cada uma com seus motivos, passando por situações paradoxalmente semelhantes e tão distintas entre si, tendo um arrufo no meio da noite de uma terça-feira que era para ser a nossa "terça feliz". Foi bom. Pra mim ao menos foi muito bom. Mas quando acontece esse tipo de arrufo, do tipo que tivemos ontem, passado um tempo eu começo a refletir se o que eu disse no calor da discussão magoou alguém. É chato magoar as pessoas que se ama. Principalmente quando essas pessoas são uma das poucas que eu diria: morro no lugar dela (o que por si só, para mim, já seria uma benção). Mas como o ser humano costuma dar um valor demasiado à vida, e pensar que "infelizmente se morre", talvez essa seja a medida que sirva, no momento, pra dizer o quanto eu amo os tais "arrufentos" da noite passada. Enfim...

(Esse espaço está se tornando mais um lugar de desabafo do que qualquer outra coisa. Ando falando demais da minha vida pessoal por aqui, abrindo brechas para as pessoas enxergarem o que se passa pro lado de dentro da janela. Mas como também a minha pretensão não é a de fazer disso um depósito de hipocrisias, me dei ao direito de ao menos no blog ser um pouco mais lúcida e sensata do que ando sendo na vida. Não que eu não tenha nada a esconder, todos temos, mas é que às vezes é bom olhar para o que realmente estou me transformando...)

E dá-lhe arrufos!

*Pequenas brigas, discussões, entre pessoas que se amam

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