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Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.
O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.
Porque há o direito ao grito, então eu grito.
Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.
É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.
E se me achar esquisita, respeite também, até eu fui obrigada a me respeitar.
Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever.
A palavra é meu domínio sobre o mundo.
Um comentário:
Amei este pôster! Sou fã da Clarice, amo demais tudo que ela escreve. Parabéns pela escolha, "apesar de..." ainda podemos voar com as asas da imaginação.
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