“... De repente me pego olhando para aquele monte de solidão, e náusea, e cansaço que se tornou minha vida. Observo como mera espectadora e na expectativa de que toda aquela massa crie vida própria e saia rodopiando pela sala ao som da música mais libertadora que possa existir. Mas não, minha vida depende exclusivamente da minha participação. Cansa ser protagonista o tempo todo, concluo com tristeza. É um tal de arrumar cabelo, retocar a maquiagem, fazer pose para a foto, sorrir para o diretor, se concentrar... Depois encarar o cenário, entrar no clima e os holofotes se acendem: tcham tcham tcham! começa a ação. E tudo depende, ainda, do desempenho na cena, pois caso um mínimo detalhe saia errado toda a cena se repete e a vida passar a ser uma sucessão de mesmices...”
“... “Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia”, já dizia o bigodudo. Prefiro a solidão, e sou ré confessa. É nela que me encontro, que lanço olhares sobre fatos ocorridos, e é nela que situo meu ponto de vista para encarar de forma realista tudo o que me cerca, inclusive as pessoas. Às vezes me deixo enganar por essa ou aquela circunstância – faz parte da vida – a fim de tentar extrair das situações, ou das pessoas, o que de melhor eu acredito que possa haver dentro delas. Não raro me engano e sou obrigada, então, a dar “rollback” no que até o momento havia sido construído entre nós...”
“... “Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia”, já dizia o bigodudo. Prefiro a solidão, e sou ré confessa. É nela que me encontro, que lanço olhares sobre fatos ocorridos, e é nela que situo meu ponto de vista para encarar de forma realista tudo o que me cerca, inclusive as pessoas. Às vezes me deixo enganar por essa ou aquela circunstância – faz parte da vida – a fim de tentar extrair das situações, ou das pessoas, o que de melhor eu acredito que possa haver dentro delas. Não raro me engano e sou obrigada, então, a dar “rollback” no que até o momento havia sido construído entre nós...”
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