quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CAGUEI PRA "GUERRA" DOS CARAS

Perguntas: no holocausto... morreu algum judeu rico? Em qual moeda os judeus pagaram o Estado de Israel quando houve o Plano de Partilha? Qual foi a alegação dos judeus para que eles pudessem tomar 55% do Estado da Palestina, possuir acesso ao Mar Vermelho e da Galiléia (não por acaso a maior reserva de água da Palestina) e ainda ao deserto de Negev - a fim de facilitar a contínua imigração - se a população árabe, na Palestina, era muito maior que a população judaica? Porque é que a Corte de Justiça Internacional negou o apelo dos árabes a respeito da incoerência de se dividir um país contra a vontade da maioria? De novo: quantos judeus ricos morreram no holcausto? E de novo: como os judeus, ricos, “pagaram” por esse Estado? (ou será que alguém aqui ainda acredita em Papai Noel e presentes na árvore de Natal?)

Agora uma reflexão: Alemanha sai como vilã, judeus como coitados, árabes como reacionários e terroristas, e o que temos é um jogo de interesses (de todos os tipos) que serve principalmente para alimentar o Establishment…

Em tempo: NÃO sou comunista!

PS: que se explodam!

14 comentários:

Anônimo disse...

Gaza é consequência de uma suceção de acontecimentos que vêm desde a criação do Estado de Israel, em 1948. Lembre-se que o contexto foi o pós Segunda Guerra, ou seja, pós holocausto!!!!! O mundo estava comovido com o povo judeu e não sem razão!!!

Quando Israel foi criado, a ONU estabeleceu que deveria ser na terra sagrada ou melhor, na terra prometida dos judeus..... Lá habitavam os que são hoje os palestinos, que foram retirados de suas terras para que os judeus ocupassem-nas. No entando, eles foram retirados com a promessa de que um Estado seria criado para eles: o estado da Palestina. Não preciso dizer que isso nunca ocorreu. Depois disso vieram várias guerras entre os países que fazem fronteira com Israel e o próprio e cada guerra culminou no aumento de refugiados Palestinos. Com o tempo, foram surgindo grupos que pregavam a não aceitação do Estado de Israel e a luta armada para conseguirem destruir Israel e criar a Palestina.

Dentre esses grupos surgiu o HAMAS. Agora.... deixemos claro uma coisa: essa guerra foi toda premeditada. O HAMAS é um grupo que prega essa luta armada. Ele faz oposição ao Fatah, um grupo que acredita que deve-se atingir os objetivos através de conversações e acordo, ou seja, através da diplomacia. Nas últimas eleições que ocorreram o HAMAS venceu na faixa de Gaza. Israel e EUA fizeram um bloqueio à gaza, não enviando mais suprimentos de assistência à população. Isso enfraqueceu o HAMAS e fez surgir em meio à população um indignação que, obviamente, ia acabar em algum ataque à Israel. Como isso aconteceu, Israel aproveitou a desculpa para invadir e tentar acabar com a liderança inteira do HAMAS.

Essa história tem dois lados: Israel tentando se livrar de grupos armados que são uma ameça ao país..... e os habitantes de Gaza que foram obrigados a viverem em uma situação lastimável nos últimos tempos por causa do bloqueio, tudo em nome da eliminação do HAMAS e do perigo que ele representa.

A ONU é outro problema. Vai ter gente que vai dizer que é porque a ONU é pau-mandado dos EUA. Não é. Nesse caso a ONU não poderá tomar medidas drásticas por causa dos EUA, mas não é sempre assim. O problema está no Conselho de Segurança da ONU. É ele que decide essas medidas drásticas, como sanções. No CS há 5 membros permanentes, que são os que possuem poder de voto. Se um veta qualquer resolução, não interessa se a maioria aprovou.... se um veta a resolução não passa. No caso, qualquer resolução que for proposta será vetada pelos EUA, que lucram e muito com esses conflitos por dois motivos: sua indústria bélica rende na venda de armamentos para Israel e os grupos anti-Israel e anti-EUA que aparecem vão sendo eliminados.

Pattiê, disse...

Muito interessante a sua explicação acerca do que aconteceu e o desenrolar de toda uma história (quepelo visto não vai ter fim)... Mas, apegando-me à sua primeira frase "Gaza é consequência de uma suceção de acontecimentos que vêm desde a criação do Estado de Israel, em 1948. Lembre-se que o contexto foi o pós Segunda Guerra, ou seja, pós holocausto!!!!! O mundo estava comovido com o povo judeu e não sem razão!!!" eu volto a perguntar: quais foram os judeus exterminados pelo holocausto? Já parou pra pensar que tudo o que acontece tem uma causa e interesses escusos?

Sei lá, podem chamar de teoria da conspiração e tudo o mais, mas sinceramente eu não acredito em boas intenções...

Agora tenho uma dúvida: terra prometida por quem? Não sou religiosa, longe disso, e sinceramente não sei em que se baseia essa papagaiada de que Jerusalém é a terra prometida desse povo... E porque essa desgraça de gente se considera o povo escolhido? Onde estãs as respostas, nas escrituras "sagradas"?

Em tempo: no genocídio que aconteceu em Ruanda, em 1994, a ONU simplesmente negligenciou seu papel de "representante da paz e apaziguadora dos conflitos", ao deixar de atender aos pedidos de reforços do general Dallaire, onde o mesmo já dava mostras de que seus pressentimentos acerca dos resultados dessa "guerra" eram cabíveis e aceitáveis... Pergunta: porque será que a ONU negligenciou? Mistérios...

Anônimo disse...

Dizem que toda verdade tem dois lados, mas pode ter três quando tem um judeu na sala...


No final dos anos 20, ocorreu um violento confronto entre palestinos e colonos em Hebron. Os choques se acentuaram na década de 30 devido à enorme massa de imigrantes judeus vindos da Alemanha, onde eram perseguidos pelos nazistas. Os confrontos multiplicavam-se assustadoramente.

Por essa época, entra em cena o HERUT (liberdade), liderado por Wladimir Jabotinsk, que pregava abertamente a luta armada contra a população árabe. Em 1937, o Governo Britânico anunciou um plano de partilha da Palestina, atribuindo 2/3 do território aos árabes, que rejeitaram o plano. A presença militar inglesa aumentou e os tumultos também.

Ilegalmente, Menachen Begin criou a Irgun Zvai Leumi (sociedade militar nacionalista) dissidência terrorista da Haganah. Ao mesmo tempo, negociações conduzidas pelo Alto Comitê da Palestina, dirigido por chefes religiosos árabes foram, aos poucos, convencendo os palestinos a desistirem dos atos de sabotagem e greves, conclamando-os à tolerância pregada pelo Corão. Os sionistas, entretanto, intensificaram os movimentos armados, armando também os colonos.

A IRGUN, liderada por Menachen Begin, futuro Primeiro Ministro de Israel, apareceu abertamente em 1942, em plena II Guerra Mundial. Seus componentes, com espírito de sacrifício, descarrilavam trens, roubavam munição e dinamite e explodiam o que não conseguiam levar. Seqüestravam oficiais britânicos, açoitavam-nos para aterrorizar a "potência ocupante".

No final da II Grande Guerra, devido à propaganda judaico-americana (digo isso porque morreram 20 milhões de russos, 10 milhões de alemães...), o mundo ficou horrorizado com os crimes hediondos cometidos contra os judeus nos campos de concentração nazistas. Dos seis milhões de judeus (três milhões eram poloneses), poucos sobreviveram e foram levados para a Palestina. Com o argumento de "única pátria possível" para os infelizes sobreviventes, os sionistas desafiaram a Grã-Bretanha com novos imigrantes e aumentaram a pressão pela criação do Estado de Israel.

A Grã-Bretanha, impossibilitada de resolver o conflito, submeteu, em fevereiro de 1947, o problema às Nações Unidas. Durante esse período, a propaganda sionista levava o povo judeu norte-americano a acreditar na "luta legítima dos judeus contra os bárbaros árabes". Os árabes não tinham voz nos EUA.


Em 1947 foram realizadas 34 reuniões finda as quais, foi apresentado o esquema final da partilha:

. dez mil judeus ficariam no Estado Árabe e quatrocentos e noventa e sete mil árabes no Estado Judeu.
. 43% da área da Palestina seria destinada ao Estado Árabe e 56% para o Estado Judeu e 1% para a área internacional de Jerusalém.
. haveria um regime de parceria econômica.

No Estado Judeu estavam incluídas as planícies férteis costeiras, as terras irrigadas de Tibérias (Galiléia) e Hula Basin. Ao Estado Árabe coube as áridas regiões montanhosas, esparsas áreas cultiváveis com pequena ou nenhuma possibilidade de irrigação.

A união econômica que justificava o esquema da partilha desfavorável aos palestinos foi esquecida e nem sequer foi apresentada à Assembléia Geral. Vale ressaltar que o Governo norte-americano hesitava por questões de segurança, pois temia atrair a cólera do mundo muçulmano.

No mesmo dia, os árabes anunciaram que defenderiam seus direitos e pediram que fosse ouvida a opinião da Corte Internacional de Justiça quanto à legalidade das Nações Unidas partilharem países sem o consentimento da maioria de seus habitantes. O pedido foi negado, os sionistas festejaram. Era o primeiro passo para a grande ERETZ (Terra) Israel.

O líder da Irgum, Ben Gurion diante da Assembléia eleita de Jerusalém declarou: "Não minimizo a virtude do Estado, mesmo com alguma coisa a menos que todo o território de Israel, em ambos os lados do Jordão." Essa declaração deixava claro o objetivo expansionista de Israel.

Aos poucos, os ingleses foram se retirando da Palestina. Os centros administrativos deveriam ser entregues às novas administrações em suas respectivas áreas, porém, no caos que se seguiu, acabaram caindo nas mãos de quem chegasse primeiro, freqüentemente os sionistas, melhor equipados com sua rede de informações. Os árabes tinham a vantagem de controlar os lugares elevados e as estradas, exceto a linha costeira entre Haifa e Tel-Aviv.

Os sionistas colocaram em ação a organização terrorista Haganah. A Irgum e a Stern iniciaram ações ofensivas contra os árabes palestinos, sem a aprovação oficial da Agência Judaica, mas o resultado era recebido com satisfação. Muitos choques entre palestinos e sionistas aconteceram no período. Em 04 de janeiro de 1948, a Irgun explodiu um caminhão contendo explosivos numa via pública, cheia de gente, em Jaffa. No dia seguinte, o Hotel Seramis, de propriedade árabe foi dinamitado. Os palestinos revidaram explodindo o edifício Jerusalém Post, judeu.

Em 18 de fevereiro, a Irgun explodiu o movimentado mercado árabe de Remleh; dois dias depois, os árabes responderam com uma explosão no centro de Tel-Aviv. A guerra aberta, provocada pela Partilha, apenas começava. A ONU chegou a considerar a suspensão da Partilha quando a guerra ficou evidente. Com essa possibilidade, Menachen Begin e Ben Gurion uniram-se extra-oficialmente e aliaram as forças da Haganah, Irgun e Stern para ocupar o máximo possível do território antes de 15 de maio de 1948, através do terror.


O que assistimos de verdade é a ONU, um organismo internacional, se comportar invariavelmente de forna inepta para barrar essa quadrilha do terror em suas ações incessantes de tripudio sobre os direitos humanos e com o menosprezo a qualquer lei, tratado ou acordo internacional. A ONU se tornou um outro braço mau dos verdadeiros terroristas do mundo.

Para quê existir essa porcaria que demonstra ser apenas mais uma ameaça aos mais fracos belicamente do que algo que sirva para mediar relações entre seus integrantes?

Fonte(s):
"Democracia não governa o mundo
é melhor você botar isso na sua cabeça
este mundo é governado por violência
mas eu acho melhor deixar o dito por não dito
da Broadway até (os confins d)a Via Láctea
tem um bocado de território de fato
e um homem vai fazer o que tiver que fazer
quando tiver una boca faminta para alimentar"

Canção: Union Sundown - Bob Dylan

Anônimo disse...

Realmente a ONU e o mundo ocidental preocupam-se com os problemas em que a imprensa pressiona e nao com os casos em que os povos e países têm realmente necessidade.

Como a maioria da Imprensa mundial é da esquerda, fecham os olhos para as agressões dos islâmicos para se preocupar das guerras onde os EUA estejam metidos e sempre contra.

Sudão é um exemplo em que houve genocídio por parte dos islamitas em uma verdadeira limpeza étnica a semelhança do que foi feita pelos nazistas com os judeus, homossexuais e outras minorias.

Mas hoje a esquerda que já apoiou Israel no passado hoje tem um papel esquizofrenico. Todos os países que apoiam os EUA sao considerados bandidos e os que sao contra os EUA sao os mocinhos.

É incrivel pensar que os islâmicos que com seu terrorismo e que participam em 90% das guerras de hoje contra todos os considerados infiéis sejam considerados como os mocinhos pela esquerda.

Pattiê, disse...

O mais engraçado é que vejo por aí um bando de fundamentalista defendendo judeu e argumentando a defesa no fato de que os caras, pelo menos, não são terroristas... Mas a IRGUN era o que?

A ONU está atrás de defender o dela, assim como estamos todos... A própria música de Dylan diz "e um homem vai fazer o que tiver que fazer quando tiver uma boca faminta para alimentar". Entendo por "boca faminta" toda a forma de necessidade e também ganância.

A respeito da esquizofrenia da esquerda: não consigo nem racionalizar e transformar em palavras o que eu acho desse tipo de ideologia besta e medíocre (que existe também no centro, na direita, na pqp...).

E concordo com o fato de que a ONU é um braço dos verdadeiros terroristas, e acrescento: braço ARMADO e com passaporte válido para qualquer lugar do mundo. Isso é o que mais me assusta.

Agora uma dúvida me ronda: porque diabos o Alto Comitê da Palestina - dirigido por chefes árabes religiosos - "doutinou" os palestinos a desistirem dos atos de sabotagem e greve?

Definitivamente não existem mocinhos e bandidos... "A vida não é filme, e você não entendeu..."

Anônimo disse...

"A justica nao passa de um jogo, onde ganha quem mais fichas tiver."

Esclarecimento de duvida:

1.Mas a IRGUN era o que?

A IRGUN foi um grupo militar que nao se curvava para as pressoes policas que tentavam de todas as formas transformar Israel,este grupo foi organizado pelo primeiro ministro de Israel.

Ninguem mede as conseqüências dos seus atos. No futuro, a história vai apontar a irracionalidade desta guerra sem fim.

Pattiê, disse...

Anônimo, ou anônima, eu entendi o que era a IRGUN... A pergunta foi apenas um apoio verbal para corroborar de que existem grupos terroristas formados por judeus, ao contrário do que muito fundamentalista prega...

A dúvida que ficou no ar foi a respeito do Alto Comitê da Palestina ter doutrinado os palestinos a desistirem do ato de sabotagem. Entende que isso é "jogar contra o patrimônio"? Porra, os caras estavam sendo atacados sua terra estava sendo invadida! O que quero dizer é: tem caroço nesse angú...

Anônimo disse...

A recessão palestina está entre as piores da história moderna e mina a credibilidade da ANP (Autoridade Nacional Palestina), o que aumenta o apelo popular entre a população palestina dos grupos extremistas, segundo o estudo "Retirada, a Economia Palestina e os Assentamentos", feito pelo Banco Mundial.

Segundo o estudo, a renda média pessoal dos palestinos declinou em mais de um terço desde setembro de 2000 (início da nova Intifada) e quase metade dos palestinos vive hoje abaixo da linha de pobreza. O declínio do PIB (Produto Interno Bruto) per capita nos territórios palestinos chegou a quase 40% no fim de 2002, superando até as perdas sofridas nos EUA na depressão econômica de 1929, ou durante a recente recessão na Argentina.

Só em Gaza, o desemprego ultrapassa 46% da força de trabalho e a pobreza já atinge 68% da população da região.

Na raiz dessa crise econômica estão as restrições à circulação de palestinos e mercadorias entre os territórios palestinos e Israel, os "fechamentos". Esses "fechamentos" ocorrem basicamente em três frentes: dentro da Cisjordânia e da faixa de Gaza, através de toques de recolher ocasionais; nas fronteiras de Israel com a Cisjordânia e com a faixa de Gaza; e nas fronteiras entre a faixa de Gaza e o Egito e entre a Cisjordânia e a Jordânia.

O Banco Mundial diz no documento que se não houver reforma no sistema de fechamentos, a economia palestina "não irá se recuperar e os ganhos em segurança de Israel podem não ser sustentáveis". "Qualquer recuperação sustentável da economia palestina irá exigir o desmantelamento do sistema [de fechamentos]."

Em 2003, diz o estudo, a economia palestina viu alguma estabilidade, com a criação de 97 mil empregos nos territórios palestinos, principalmente nas áreas de construção e de transportes e no comércio informal. Os novos empregos refletiram a ligeira diminuição na violência, menos toques de recolher e fechamentos mais previsíveis.

A estabilidade, no entanto, é frágil, diz o banco. Com um crescimento populacional de 5,2% em 2003, o crescimento de cerca de 6% no PIB se traduziu em um ganho per capita de cerca de 1% apenas. Os empregos criados eram na maioria de baixa qualidade ou mesmo não-assalariados, como lavouras familiares ou de baixa qualificação técnica --sinal da "informalização" da economia, diz o banco.
O tema da soberania sobre os campos de gás de Gaza é crucial. Do ponto de vista legal, as reservas pertencem à Palestina.

A morte de Yasser Arafat, a eleição do governo do Hamas e a ruína da Autoridade Palestina permitiram a Israel estabelecer um controle de fato sobre as reservas de gás costeiras de Gaza.

A British Gas (BG Group) tem estado a negociar com o governo de Tel Aviv. Por sua vez, o governo do Hamas foi ignorado no que se refere à exploração e direitos de desenvolvimento das jazidas de gás.

A eleição do primeiro-ministro Ariel Sharon em 2001 foi um ponto de virada. A soberania da Palestina sobre as reservas costeiras de gás foi desafiada no Supremo Tribunal de Israel. Sharon afirmou inequivocamente que "Israel nunca compraria gás da Palestina", insinuando ainda que as reservas costeiras de Gaza pertenciam a Israel.

Em 2003 Ariel Sharon vetou um acordo inicial que permitiria à British Gas fornecer a Israel gás natural vindo dos furos costeiros de Gaza. (The Independent, 19/Agosto/2003)

A vitória do Hamas nas eleições de 2006 conduziu ao fim da Autoridade Palestina, que ficou confinada à Cisjordânia, sob o regime fantoche de Mahmoud Abbas.

Em 2006, a British Gas "esteve próxima de assinar um acordo para enviar o gás para o Egito" (Times, 23/Maio/2007). De acordo com o relatado, o primeiro-ministro britânico Tony Blair interveio em nome de Israel com o propósito de bloquear o acordo com o Egito.

No ano seguinte, em Maio de 2007, o governo israelense aprovou a proposta do primeiro-ministro Ehud Olmert "para comprar gás à Autoridade Palestina". O contrato proposto foi de 4 blhões de dólares, com lucros na ordem dos 2 bilhões de dólares, dos quais 1 bilhão iriam para os palestinos.

Tel Aviv, no entanto, não tinha qualquer interesse em dividir os seus ganhos com a Palestina. Uma equipe de negociadores de Israel foi encarregada pelo governo de refazer o acordo com a BG Group, sem intervenção do governo do Hamas e da Autoridade Palestina:

"As autoridades militares israelenses querem que os palestinos sejam pagos em bens e serviços e insistem que não haja qualquer dinheiro a ser entregue ao governo controlado pelo Hamas" (Ibid, ênfase acrescentada).

O objetivo era essencialmente anular o contrato assinado em 1999 entre o BG Group e a Autoridade Palestina que estava sob a direção de Yasser Arafat.

Segundo o acordo proposto em 2007 à BG, o gás palestino dos poços costeiros de Gaza seria canalizado por um gasoduto marítimo para o porto israelense de Ashkelon, transferindo portanto o controlo da venda do gás natural para Israel. O negócio falhou. As negociações foram suspensas.


****Seria esse o caroço que voce procurava?*****


PS: A anonima chama-se Rafaella

Pattiê, disse...

Rafaella, o caroço a que me referi foi em relação à "pacificidade" pregada pelo Alto Comitê da Palestina (formado por religiosos ÁRABES), quando da criação do IRGUN. Enquanto eles convenciam os palestinos a desistirem dos atos de sabotagem, utilizando para isso a tolerância pregada pelo Alcorão, os sionistas se armaram até os dentes e armaram também os colonos. Agora me diga: porque fizeram isso se os maiores prejudicados na história seriam os árabes?

PS: onde você descobriu o blog?

Anônimo disse...

de quem é o monopolio da dor pela 'industria do holocausto'?

'não existe opinião publica mas sim opinião publicada' e nas ultimas decadas a industria da opinião tb pertenceu ao mesmo monopolio ...

assassinato só é crime se for cometido contra o povo eleito por deus... matar ruandes, palestino, cigano não é crime pois essa "gente" não é gente ... estou enganado?

Anônimo disse...

Os sionistas pretendem obter todo o estado Palestino, acabando com Gaza e Cisjordania, por isso vivem buscando desculpas para não negociar a paz com os Palestinos.
O ataque fortalece o Hamas como partido dentro da Palestina, por isso mataram os líderes e as construções, para que enfraqueça com a inteligência e volte a ser fundamentalista (que era o objetivo quando apoiaram o Hamas em décadas anteriores) e que não aconteceu devido ao grande poder de adaptação do islam para a paz e o progresso (hoje hamas é a favor de ter um estado palestino e outro de Israel conforme resolução da ONU).
É esperado uma retaliação por parte dos Palestinos (ou árabes e muçulmanos em geral) para continuar as tensões, e os EUA poderem acusar outros países, principalmente IRÃ, Síria e Líbano (hezbollah) e iniciar outra guerra.
Para isso contam com a ajuda de toda a mídia corporativa, com os israelitas espalhados pelo mundo que enviam dinheiro para o estado sionista (inclusive alguns judeus anti-Israel, consideram o estado sionista como o novo bezerro de ouro, há também uma citação em que "nunca foi tão fácil ser judeu, basta dar dinheiro). E também a maioria das mídias nacionais (deve ocorrer o mesmo em diversos países pelo mundo) são comandados por judeus.

Rafaella

Fui entrando entre um blog e outro.
Algum problema?

Pattiê, disse...

Problema nenhum, muito pelo contrário. Era só curiosidade mesmo... =)

Anônimo disse...

Obrigada e gostei muito da discussao interativa!

Prensada disse...

Oswaldo Aranha foi o culpado !