A palavra é o meu produto final. Escrevo porque ainda estou em construção, e das palavras nascem novas idéias e ideais de vida. Escrevo para depositar todas as minhas angústias no amontoado de palavras que insisto em derramar no papel. Escrevo, porque sem escrever nada sou. Escrevo, porque nem ao menos sei quem vou me tornar. Escrevo, apenas escrevo.
Versos, cartas, contos, crônicas, não importa, tudo é realização. Faz algum sentido? Não sei. Talvez sim, talvez não. Pouco importa. E a angústia, essa angústia que percorre as veias – mesmo que percorrer as veias seja um lugar comum entre os escritores -, vai aos poucos sendo amenizada. A palavra como antídoto é a minha arma. Agora mesmo, estou escrevendo sem me preocupar como terminarei o que comecei, mas estou utilizando minha arma. Estou tomando meu antídoto. A palavra me salva. Tantas vezes já me salvou. Quem tem o costume de encarar o vulcão que existe dentro de si e derramar suas lavas no papel sabe muito bem do que estou falando: a palavra como salvação. Será eficaz para o resto da existência? Não sei, mas enquanto ela tiver validade vou escrevendo. Derramo um pouquinho de amor numa poesia, um pouco de fantasia num conto, uma fúria numa crônica, e assim vou lidando com os demônios internos – ou seria meu próprio eu querendo sair da casca? – vou lidando com os demônios e de alguma forma os acalmo. E a cada vez que dou forma aos meus sentimentos, através das palavras, mais fortes eles ficam dentro de mim. São vulcões em erupção constante.
As palavras são o conteúdo tratável de nossos sentimentos. São como pecinhas de quebra-cabeça que vão se encaixando, se combinando, e que no fim querem dizer alguma coisa. Se não existissem palavras, como definiríamos o amor que sentimentos por outra pessoa? Através de gestos? Pode ser. Mas e a vontade de dizer o quanto a amamos, o quanto somos felizes por tê-la ao nosso lado, o que faríamos com essa vontade? Por existirem palavras, dizemos, declaramos os nossos sentimentos. Extravasamos através da palavra tudo o que não cabe dentro de nós. Alguns, desprovidos da capacidade de se expressar claramente através da palavra falada, escrevem. Escrevem e se constroem. Escrevem e se conhecem. Escrevem e se expressam. Escrevem, e por isso continuam vivendo. E os que lêem, se identificam.
A palavra é o meu produto final.
Qual é o seu produto final?
Versos, cartas, contos, crônicas, não importa, tudo é realização. Faz algum sentido? Não sei. Talvez sim, talvez não. Pouco importa. E a angústia, essa angústia que percorre as veias – mesmo que percorrer as veias seja um lugar comum entre os escritores -, vai aos poucos sendo amenizada. A palavra como antídoto é a minha arma. Agora mesmo, estou escrevendo sem me preocupar como terminarei o que comecei, mas estou utilizando minha arma. Estou tomando meu antídoto. A palavra me salva. Tantas vezes já me salvou. Quem tem o costume de encarar o vulcão que existe dentro de si e derramar suas lavas no papel sabe muito bem do que estou falando: a palavra como salvação. Será eficaz para o resto da existência? Não sei, mas enquanto ela tiver validade vou escrevendo. Derramo um pouquinho de amor numa poesia, um pouco de fantasia num conto, uma fúria numa crônica, e assim vou lidando com os demônios internos – ou seria meu próprio eu querendo sair da casca? – vou lidando com os demônios e de alguma forma os acalmo. E a cada vez que dou forma aos meus sentimentos, através das palavras, mais fortes eles ficam dentro de mim. São vulcões em erupção constante.
As palavras são o conteúdo tratável de nossos sentimentos. São como pecinhas de quebra-cabeça que vão se encaixando, se combinando, e que no fim querem dizer alguma coisa. Se não existissem palavras, como definiríamos o amor que sentimentos por outra pessoa? Através de gestos? Pode ser. Mas e a vontade de dizer o quanto a amamos, o quanto somos felizes por tê-la ao nosso lado, o que faríamos com essa vontade? Por existirem palavras, dizemos, declaramos os nossos sentimentos. Extravasamos através da palavra tudo o que não cabe dentro de nós. Alguns, desprovidos da capacidade de se expressar claramente através da palavra falada, escrevem. Escrevem e se constroem. Escrevem e se conhecem. Escrevem e se expressam. Escrevem, e por isso continuam vivendo. E os que lêem, se identificam.
A palavra é o meu produto final.
Qual é o seu produto final?
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