Tenho aprendido ao longo dessa caminhada que as melhores coisas da vida não tem preço. Não há dinheiro, e muito menos Mastercard, que pague! Elas vem de graça, elas vão de graça. Um sorriso, um abraço apertado, uma conversa sincera, olhos nos olhos, subir uma montanha de 2000m, compartilhar o cansaço e o desafio e no fim contemplar a paisagem como recompensa pelo esforço. Dizer palavras bonitas, ouvi-las também, receber carinho e retribuir o mesmo carinho. Uma atenção, um tempo dispensado, fazer parte da vida de alguém especial, saber que independente do que aconteça você tem seu lugar garantido no coração daquela pessoa. Em contrapartida, entender e identificar que tem seu espaço garantido, mas ter a noção de que isso não te dá o direito de invadir a privacidade de ninguém é o tipo de atitude que quando praticamos, ou recebemos, entra no rol de melhores coisas que são impagáveis. Respeito mútuo, enxergar diferenças e respeitá-las, preservar e respeitar os espaços de cada um demarcados com linhas invisíveis e sensíveis é, também, um gesto que não há dinheiro que pague. Compartilhar de uma música especial, de uma descoberta incrível, de uma decepção ou comemorar uma conquista entra na mesma lista de coisas-melhores-da-vida-que-o-dinheiro-não-paga. Desatar nós e fazer a vida fluir não tem preço. Passar por momentos dolorosos, mas que ajudam a crescer é coisa que moeda forte nenhuma consegue comprar - as coisas da vida acontecem independente de classe social, condição financeira ou potência intelectual. Chegar em casa e ser recebido pelo bichano pedindo carinho não tem preço. Assim como estar longe de casa e sentir saudade dos seus afetos também não.
Enfim... uma lista enorme de coisas maravilhosas que não tem preço poderia fazer parte desse post. Cada ser humano tem a sua lista particular. O mote do post é exatamente o que o título diz: as melhores coisas da vida são gratuitas. De resto é correr atrás pra conquistar e incrementar a alegria com algumas coisinhas que nos levam à felicidade diária (sim, ela existe!). Por exemplo, uma viagem dos sonhos custa alguns dinheiros, mas o prazer de conhecer o mundo e ter a sensibilidade de se reconhecer como cidadão de um todo que é muita coisa e a gente nem tem noção, não tem preço.
Um comentário:
Adorei esse post! Lembra a gente das coisas que a gente, de vez em quando, não percebe.
Mas guria... vaaaai dizer que SP não tem aranha!!! Fiquei afim!
Ó, sério, conheci uma guria que conseguiu diminuir o pânico com consultas de neurolinguística. E ela disse que não mostram aranhas nessa técnica. Ela ainda tem medo, mas perdeu o pânico. Achei interessante!
Postar um comentário