Eita vida doida, viu... Cheia de altos e baixos, idas e vindas, voltas e revoltas.
O ser humano, por sua necessidade de explicação, ou de “recompensa”, quando algo não sai como esperava costuma soltar a seguinte frase: o mundo dá voltas! E geralmente essa frustração que o dono da frase sente é provocada – e isso vendo muito de perto, nunca com distanciamento - por outrem. O “sacaneado” sente-se bem e reconfortado com a possibilidade de que aquela pessoa que lhe prejudicou seja pego de surpresa pelas voltas que o seu mundo dará. Pois é... e eu, como bom ser humano que sou, também faço isso. Confesso que não me sinto muito à vontade comigo mesma quando solto esse tipo de frase – e não me sinto porque, geralmente, ela vem com uma entonação meio que de “vingança” ou, pra ser mais exata, de vontade de ver o mundo dar voltas exatamente pra pegar desprevenido aquele engraçadinho que me sacaneou. E sentir isso, definitivamente, não é salutar para mim. Mas devo confessar, também, que o gosto de sentir-me “vingada” pela própria vida, pelo próprio universo, me causa uma felicidade clandestina, que de tão clandestina é instantânea. Mas, basta apenas um movimento de olhos ao redor para eu perceber, sem muito esforço, que isso não passa de uma artimanha do meu ego ferido. É a sua defesa, a sua forma de se conformar e sua necessidade de auto-afirmação. É consciente? Pode até ser. Mas não posso deixar de dizer que, não fosse esse tipo de artimanha, seríamos seres um tanto quanto infelizes e frustrados. Essas são as pseudo-recompensas que a vida nos dá. E se são pseudo, onde estarão as reais, as verdadeiras, recompensas? Ainda não sei, mas desconfio que o mundo precisará dar mais algumas voltas para me mostrá-las...
O ser humano, por sua necessidade de explicação, ou de “recompensa”, quando algo não sai como esperava costuma soltar a seguinte frase: o mundo dá voltas! E geralmente essa frustração que o dono da frase sente é provocada – e isso vendo muito de perto, nunca com distanciamento - por outrem. O “sacaneado” sente-se bem e reconfortado com a possibilidade de que aquela pessoa que lhe prejudicou seja pego de surpresa pelas voltas que o seu mundo dará. Pois é... e eu, como bom ser humano que sou, também faço isso. Confesso que não me sinto muito à vontade comigo mesma quando solto esse tipo de frase – e não me sinto porque, geralmente, ela vem com uma entonação meio que de “vingança” ou, pra ser mais exata, de vontade de ver o mundo dar voltas exatamente pra pegar desprevenido aquele engraçadinho que me sacaneou. E sentir isso, definitivamente, não é salutar para mim. Mas devo confessar, também, que o gosto de sentir-me “vingada” pela própria vida, pelo próprio universo, me causa uma felicidade clandestina, que de tão clandestina é instantânea. Mas, basta apenas um movimento de olhos ao redor para eu perceber, sem muito esforço, que isso não passa de uma artimanha do meu ego ferido. É a sua defesa, a sua forma de se conformar e sua necessidade de auto-afirmação. É consciente? Pode até ser. Mas não posso deixar de dizer que, não fosse esse tipo de artimanha, seríamos seres um tanto quanto infelizes e frustrados. Essas são as pseudo-recompensas que a vida nos dá. E se são pseudo, onde estarão as reais, as verdadeiras, recompensas? Ainda não sei, mas desconfio que o mundo precisará dar mais algumas voltas para me mostrá-las...
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