Diante das frases ridículas que o molusco proferiu durante seu encontro com o poderoso fantoche dos estados unidos da américa, eis que resgato das profundezas do abismo um texto que escrevi no ido ano de 2007. Uma raridade, que eu deixarei, não sem algum orgulho, para a posteridade...
Em tempo: eu NUNCA votei no PT, e me orgulho disso.
LULA, O SENTIDO FIGURADO DO BRASIL CAPI(E)TALISTA
(Maio 2007)
Ele é jocoso, disso não temos mais dúvida. Considera-se acima do bem e do mal, e acredita absolutamente que pode atingir a perfeição. Seria trágico, se não fosse cômico. A república tupiniquim refestela-se da ignorância da figura mais ignóbil que até hoje pisou o chão do recinto que poderia ser chamado de “ringue do poder”.
Lula ultrapassou todas as barreiras do aceitável. Quando sindicalista mobilizou siderúrgicos e usou do carisma nordestino para alavancar greves memoráveis e nada dignas para um país que tentava entrar nos eixos. Usou má fé para culpar o capitalismo da desgraça a que o país estava condenado e hoje, 25 anos depois, muda seu discurso e adota frases do tipo: “Nós vivemos o melhor momento da economia de toda a história da República”. Vinte e cinco anos de cartilha vermelha jogados no lixo, pelo visto.
Lula é lastimável. Além de figura jocosa, é um biltre . É mentiroso, manipulador, egocêntrico, ávido por poder e dinheiro. Seus ideais foram por água abaixo quando sua conta bancária e suas milhas em viagens internacionais ganharam proporções gigantescas. Lula é o perfeito exemplo do jeitinho brasileiro. Ele ajeita a situação. Ele se ajeita. Promete um ministério aqui e outro ali, e com isso “vai levando” seus compadres e comparsas. Arrebanha mais e mais canalhas para sua gangue. E não satisfeito, gaba-se de ser o exterminador da desigualdade social no Brasil.
O Estado está inchado. Seus gastos com funcionalismo público são gigantescos. Fora os gastos não contabilizados com a corrupção que assola o país – corrupção essa que é inerente ao país, visto que ela é praticada desde os tempos de Cabral. A corrupção é atávica, disso não podemos duvidar. É a nossa herança, quer queiramos ou não. Vivemos uma guerra branca, uma ditadura branca e uma era vermelha. Fora o banho de sangue a que os brasileiros estão sujeitos, – 50 mil morrem em acidente de trânsito por ano – somos obrigados a engolir essa cartilha esquerdista latino-americana que parece tomar conta do continente (mas não conta da mente de seus seguidores. Esses seguem a cartilha do dinheiro).
Poderia escrever milhares de linhas apontando os tantos dedos mindinhos que esse senhor parece ter quando é preciso inventar uma desculpa (a culpa é do dedo mindinho, foi pela falta dele que Lula ficou impossibilitado de trabalhar). Poderia até mesmo elogiar algumas poucas atitudes que o apedeuta tomou nesse tempo de “reinado”. Mas não, atenho-me apenas à minha indignação e uso poucas linhas para expressar meu desabafo. Tenho pena, meus amigos, é dos brasileiros que estão por vir. Meus filhos, os seus, nossos netos e quem sabe até nossos bisnetos. Pena dessa geração que nascerá sob o céu escaldante da impunidade. Pena dos já “analfabetos-alfabetizados” que serão os futuros brasileiros. Não vejo luz no fim do túnel. Não mesmo.
Brasil, país de “Clodovils” e “Delubios”. De “Dirceus” e “Dilmas”. De “Fernandinhos” e “Marcolas”. De “Garotinhos” e “Rosinhas”. De “Lulas” e Marisas”. Brasil, país de gente desavisada, conformada, desinformada. País da estupidez, que mata criança arrastada pela rua, que mata mãe por falta de médico para fazer parto, que mata jovem por falta de oportunidade, que mata adulto por um trocado no semáforo, que mata idoso por falta de leito em hospital, e que mata a esperança por negligência. Brasil, país da desigualdade ética, da desigualdade de direito e da desigualdade de deveres. País de riquezas naturais e de pobreza de espírito.
Com um cenário desse não poderíamos ter outro representante máximo que não fosse esse senhor que ora faz o papel de presidente da república. Com um cenário desse não é de se admirar que a censura prévia esteja sendo retomada. Não é de se admirar que o lulismo perpetue no poder por mais e mais gerações. E não é de se admirar que essas palavras não tenham efeito algum. Talvez um leve levantar de sobrancelhas e depois a letargia e a preguiça em se tomar alguma atitude. É a conformidade que toma conta dessa pseudo-nação. Brasileiro... Pobre povo, ou poderia dizer povo pobre?
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